sábado, 27 de dezembro de 2008

Boas festas

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Crise mundial

Do diretor de criação de uma agência, sobre a crise mundial.

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número..
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.


Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.

Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo..."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Solução???

Câmara aprova criação do Instituto Brasileiro de Museus e 425 novos cargos

BRASÍLIA - O projeto que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) foi aprovado nesta quinta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados. De acordo com o texto, o Ibram será uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura. A proposta, que também reorganiza o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segue agora para o Senado.

O projeto também cria 425 cargos efetivos no Ibram. Com a aprovação da proposta, serão necessários R$ 22,2 milhões a mais no orçamento de 2009 para o Ministério da Cultura.

Pelo projeto, o Ibram será responsável pela normatização e fiscalização do patrimônio dos museus brasileiros. Já o Iphan fará a preservação do patrimônio cultural brasileiro, entre eles o natural e o arqueológico.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/12/11/camara_aprova_criacao_do_instituto_brasileiro_de_museus_425_novos_cargos-586962292.asp

(divulgação)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sala do Artista Popular expõe o artesanato de Rio de Contas, BA

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / Iphan / Ministério da Cultura inaugura no dia 11 próximo, quinta-feira, às 17 horas, na Sala do Artista Popular, a exposição Um Rio de Contas e tradições, reunindo peças produzidas por artesãos da cidade de Rio de Contas, localizada na Chapada Diamantina, conhecido pólo ecoturístico da Bahia. A mostra ficará em cartaz até 18 de janeiro de 2009.

Objetos em madeira e metal, crivo rústico, renda de parede, couro e de festas populares mostram a diversidade do artesanato baiano e um pouco do vasto universo de tipologias artesanais riocontenses e revelam saberes e fazeres que carregam marcas da identidade de um povo que moldou sua história em torno do gosto pela arte.


A cidade
Rio de Contas é uma das cidades que integram a região da Chapada Diamantina, conhecido pólo ecoturístico da Bahia. Localizando-se a aproximadamente 670 km de Salvador, a localidade reúne um cenário particular por dispor uma exuberante natureza formada de altas montanhas, rios e cachoeiras de águas translúcidas ao lado de um patrimônio cultural rico e diversificado, fruto das trocas simbólicas de seus agentes sociais e do contexto histórico-econômico em que se deu a sua formação.

Um dos expoentes dessa herança cultural é o preservado conjunto arquitetônico, resultante da exploração aurífera que nos séculos XVIII e XIX conferiu aos moradores dias de fausto e riqueza. Um dos principais pontos do extinto Caminho Real, Rio de Contas alcançou o posto de segunda cidade mais importante da Bahia tamanho era seu prestígio político e econômico.

Contudo, essa boa fase foi interrompida por sucessivos fatores: a escassez do ouro
seguida da descoberta de minas de diamante em Lençóis e Mucugê empurraram a cidade para uma profunda estagnação econômica da qual nunca mais conseguiria sair. A decadência concreta, porém, veio à tona com o advento de novos meios de transporte e abertura de novas estradas. Desde então Rio de Contas sobrevive basicamente às custas das atividades agropastoris e da venda de seus renomados produtos artesanais.

Rio de Contas, ao passo que foi se expandindo, ganhou merecido destaque por suas
produções artesanais. Lá eram produzidos correntemente peças de metal e cerâmica, artigos em couro produtos à base de algodão e derivados da cana-de-açúcar como cachaça, açúcar e rapadura. Entretanto, as especialidades que gozavam de fama eram os equipamentos de montaria, os artigos de natureza utilitária e doméstica, a pirotecnia e a ourivesaria. Na tradição oral até hoje se escuta falar que a população acordava com o retinir das bigornas e forjas dos seus inúmeros ferreiros, carpinteiros, sapateiros e latoeiros.

Tanta diversidade de gêneros deu a Rio de Contas o título de Pólo Artesanal do Sertão, uma vez que de lá saíam os produtos que abasteciam toda a região. Nos tempos do escasseamento do ouro e da maciça saída de trabalhadores rumo às minas de diamante
recém-descobertas nas cidades vizinhas, o fabrico dessas artesanias foi intensificado na tentativa de conter a decadência econômica.

Com o tempo, deram-se mudanças nas necessidades do mercado consumidor. Muitos ofícios
foram caindo em desuso até a sua completa extinção. Contudo, outros modos de fazer
parecem ainda sobreviver mais em virtude da paixão pela arte do que como forma de
sustento propriamente dito ao passo que outros foram se adequando e mesmo surgindo frente aos novos tempos anunciados pela atividade turística.

Local:
Sala do Artista Popular Um Rio de Contas e tradições
Inauguração: 11 de dezembro de 2008, às 17h
Até 18 de janeiro de 2009
Exposição e vendas
De terça a sexta-feira, das 11 às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h
Rua do Catete, 179 (estação Catete do metrô)
Rio de Janeiro, RJ

(divulgação)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008